JOHN CARPENTER

Diretor e produtor cinematográfico norte-americano (16 de Janeiro de 1948) 66 anos.

Carpenter nasceu no estado de Nova Iorque em 1948, filho de Milton Jean e Howard Ralph Carpenter, um professor de música. Ele e sua família mudaram-se para Bowling Green, Kentucky, em 1953. Desde a infância foi fascinado por filmes, principalmente pelos westerns de Howard Hawks e John Ford, bem como por filmes de terror e ficção científica de baixo orçamento dos anos  de 1950, como Forbidden Planet e The Thing from Another World , filmando filmes curtos de horror, antes mesmo de entrar no colegial. Estudou na Universidade do Oeste de Kentucky, onde seu pai presidia o departamento de música, transferindo-se depois para a Escola de Artes Cinematográficas da Universidade do Sul da Califórnia em 1968, onde graduou-se em 1971. Mas foi Halloween-A Noite do Terror (78) que lhe trouxe a fama. Fog, A Bruma Assassina (80) mostrou seu domínio do suspense, mas o futurista Fuga de Nova York (81) indicou que ele havia perdido seu toque, o que foi confirmado por seus filmes seguintes, fracassos de bilheteria apesar de seus efeitos especiais inovadores.

LESLIE CARON

Atriz e dançarina francesa (01 de Julho de 1931 - ) 83 anos.

Leslie Claire Margaret Caron, é  mais reconhecida por ter atuado em vários musicais da década de 1950. Caron nasceu em Boulogne-Billancourt em 1 de julho de 1931. Seu pai, Claude Caron, era um químico francês e sua mãe, Margaret Petit, uma dançarina estadunidense. A carreira artística de Caron foi estimulada desde cedo pela mãe. Caron já foi casada três vezes e possui dois filhos com o diretor britânico Peter Hall, seu segundo marido. Caron iniciou sua carreira como bailarina. No entanto, logo foi descoberta por Gene Kelly, com quem atuou no musical An American in Paris, vencedor do prêmio Oscar de melhor filme do ano em 1951. O sucesso deste filme lhe rendeu um contrato com a MGM e dois anos depois, estrelou no musical The Story of Three Loves. Naquele mesmo ano, Caron recebeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz principal por sua atuação no musical Lili. Em 1955 atuou ao lado de Fred Astaire em Daddy Long Legs e em 1958 fez o papel-título de Gigi, musical também vencedor do Oscar de melhor filme do ano. Em 1961, após alguns filmes não tão bem sucedidos, atuou no romance Fanny, indicado ao Oscar de melhor filme. No ano seguinte, recebeu outra indicação ao Oscar de melhor atriz pelo drama The L-Shaped Room, que também lhe rendeu os prêmios BAFTA e Globo de Ouro. Em 1964 estrelou na comédia romântica Father Goose, ao lado de Cary Grant. Em 1966 estrelou em Is Paris Burning?. Depois disso sua carreira começou a declinar, mas ainda recebeu papéis de destaques em L'homme Qui Aimait Les Femmes e Valentino, ambos de 1977. Em 1984 estrelou no filme franco -suíço La Diagonale du Fou, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro. Desde então, Caron aparece esporadicamente em alguns filmes de destaque como Damage de 1992, Funny Bones de 1995, Chocolat de 2000 e Le Divorce de 2003 (seu último filme até hoje). Em 2006 fez uma participação especial no episódio "Recall" do seriado Law & Order: Special Victims Unit, o que lhe rendeu um prêmio Emmy.

MARTINE CAROL

Atriz francesa (16 de Maio de 1920 - 6 de Fevereiro de 1967) 47 anos.

Em um mundo onde as estrelas eram geralmente guiadas, quando não dominadas por seus maridos, a carreira de Carol foi prejudicada pelo esposo. Precedendo Brigitte Bardot e Jeanne Moreau, Maryse Mourer foi a deusa do amor na década de 50, em filmes que a mostravam como uma cortesã que se vestia com roupas de época apenas para tirá-las. Caroline Chérie (51) foi o primeiro de tais filmes com pouca roupa, mas seu marido Christian-Jaque, o diretor, a expôs ainda mais em Essas Mulheres (52), Os Amores de Lucrécia Bórgia (53), Madame Du Barry (54) e Nana (55). Max Ophuls a escolheu para o papel título de Lola Montés (55), a mulher cujo caso com o rei da Bavária ganhou notoriedade mundial. Após uma breve e desastrosa passagem por Hollywood, morreu de ataque cardíaco.

MARCEL CARNÉ

Diretor francês (18 de Agosto de 1906 - 31 de Outubro de 1996 ) 90 anos.

Ele começou sua carreira em filmes mudos como assistente de direção de Jacques Feyder. Aos 25 anos ele já havia dirigido seu primeiro filme que marcou o início da sua colaboração com o poeta e roteirista Jacques Prévert. Essa parceria durou mais de 12 anos. Sob a ocupação alemã na França durante a Segunda Guerra Mundial, Carné foi trabalhar com a França de Vichy, onde ele se rebelou contra as tentativas do regime. O filme Les Enfants Du Paradis foi considerado sua maior obra-prima. No final dos anos 90, o filme foi considerado o melhor filme francês do século em uma votação em que 600 críticos franceses e profissionais de cinema participaram. Durante a guerra, Carné e Prévert realizaram o que era considerado até então, o filme mais caro da história da produção do cinema francês Les Portes de La Nuit, o qual não tiveram o sucesso esperado nas bilheterias. Este fracasso levou à colaboração entre os dois artistas. Durante os anos de  1950, o público francês começou a chamar para filmes e comédias românticas, e não pedaços de realidade que Carné estava fazendo. Com a chegada da Nouvelle Vague, Carné teve menos sucesso e recebeu muitas críticas negativas, tanto da imprensa como da indústria cinematográfica. Carné fez seu último filme em 1976.

HOAGY CARMICHAEL

Compositor , pianista , cantor, ator e líder da banda (22 de Novembro de 1899 - 27 de Dezembro de 1981) 82 anos.

Howard Hoagland "Hoagy" Carmichael, nascido em Bloomington , Indiana , Carmichael foi o único filho de Howard Clyde Carmichael, de ascendência escocesa, e Lida Maria (Robison). Ele foi nomeado Hoagland depois de uma trupe de circo "As Hoaglands" que ficaram na casa Carmichael durante a gravidez de sua mãe. Howard era um motorista puxada por cavalos táxi e eletricista, e Lida pianista versátil que jogou acompanhamento em filmes mudos e para partes. A família mudou-se com freqüência, como Howard procurou um emprego melhor para a sua família crescente. Aos seis anos, Carmichael começou a cantar e tocar piano, absorvendo facilmente habilidades de teclado de sua mãe. Ele nunca teve aulas formais de piano. Ao colégio, o piano foi o foco de sua vida pós-escolar, e para a inspiração que ele iria ouvir pianistas de ragtime Hank Wells e Hube Hanna. Aos dezoito anos, o pequeno, magro, pálido Carmichael estava morando em Indianapolis, tentando ajudar a renda da família trabalhando em empregos manuais em construção, uma fábrica de corrente de bicicleta, e um matadouro. 

HARRY CAREY

Ator de cinema e teatro, roteirista e produtor cinematográfico (16 de janeiro de 1878 - 21 de setembro de 1947) 69 anos.

Iniciou sua carreira na era do cinema mudo, continuando a atuar até a era sonora. Grande parte de seus filmes foram no gênero Western; produziu 9, escreveu 20 roteiros, dirigiu 4, e atuou em 268 filmes entre 1909 e 1947. Era pai do também ator Harry Carey Jr. Henry DeWitt Carey II nasceu no Bronx, em Nova Iorque, filho de Henry DeWitt Carey, um proeminente advogado e juiz da Suprema Corte de Nova York, e sua esposa Ella J. (Ludlum). Cresceu em City Island, Bronx. Carey foi um cowboy, superintendente de estradas, autor, advogado e roteirista. Frequentou a Hamilton Military Academy e estudou leis na New York University. Quando um acidente o levou a ter pneumonia, escreveu uma peça enquanto estava se recuperando e percorreu o país atuando nela durante três anos. Sua peça foi muito bem sucedida, mas Carey perdeu tudo quando sua próxima produção foi um fracasso.

DAVID CARDOSO

Autor, produtor, ator e diretor brasileiro (09 de Abril de 1943 - ) 71 anos.

Desde jovem José Darcy Cardoso interessa-se muito por cinema. Em 1963 mudou-se para São Paulo e inicia-se primeiro na técnica, trabalhando como continuísta e diretor de produção na Pam Filmes, empresa criada por Amácio Mazzaropi, um dos mais importantes atores cômicos do Brasil. E é exatamente num desses filmes, mais precisamente em O Lamparina, em 1963, que estréia como ator, fazendo uma pequena ponta. Sua estréia oficial acontece em 1966, no filme Corpo Ardente, de Walter Hugo Khouri. Chega ao estrelato em 1971 em A Moreninha (1970), filme de Glauco Mirko Laurelli baseado no romance homônimo de Joaquim Manuel de Macedo. Em 1973 funda a Dacar Produções Cinematográficas, produtora de quase todos os seus filmes subsequentes. Estréia na direção em 1977 no filme "Dezenove Mulheres e Um Homem". Como ator, participa de mais de quarenta filmes e da novela O Homem Proibido em 1982 na Rede Globo onde era o protagonista, entre os filmes destacam-se Noite Vazia (1964), Amadas e Violentadas (1975) e O Dia do Gato (1988). É pai do também ator David Cardoso Júnior. Atualmente vive em Mato Grosso do Sul, em sua fazenda no Pantanal.

JACK CARDIFF

Diretor britânico (18 de Setembro de 1914 - 22 de Abril de 2009) 95 anos.

Apesar de ter dirigido vários filmes, inclusive assumindo a direção de O Rebelde Sonhador (65) quando John Ford adoeceu, seu talento brilha mais como operador de câmera em filmes como Neste Mundo e No Outro (46) e narciso Negro (47), de Powell e Pressburger, pelo qual recebeu um Oscar. Começou a representar aos quatro anos de idade, tornou-se assistente de câmera aos 13 e trabalhou em Wings of the Morning (37), o prieiro filme britânico em technicolor. Refinou sua técnica em documentários de viagem e filmes para o Ministério da Informação britânicodurante a Segunda Guerra Mundial. Alguns filmes dignos de nota em seu currículo foram The Four Feathers (39), de Alexander Korda, Sapatinhos Vermelhos (48), de Powell, Sob o Sígno de Capricórnio (49), de Hitchcock, Pandora 951), Uma Aventura na África (51), de Jhn Huston, Guerra e Paz (56), Vikings, os Conquistadores (58), Morte Sobre o Nilo (78) e Rambo II, a Missão (85).

FRANK CAPRA

Diretor americano (18 de Maio de 1897 - 03 de Setembro de 1991) 94 anos.

Seus filmes mais famosos tinham como tema o homem comum-personificado de maneira ideal por James Stewart ou Gary Cooper-que vence as dificuldades através de seu caráter moral e determinação. Capra foi o otimista de Hollywood, cuja abundância de sentimento, aliada a comédia, elevava o espírito das platéias americanas, abalado pela Depressão e pela guerra. Seus filmes eram, segundo ele, uma nota de agradecimento aos Estados Unidos. Nascido na Sicília, numa família pobre e com seis irmãos, mudou-se para a Califórnia aos seis anos de idade. Em 1925, foi contratado por Mack Sennett para escrever piadas para o comediante Harry Langdon, que o contratou para ser diretor de seus três filmes seguintes. Enquanto a carreira de Langdon declinava, a de Capra florescia ao ser levado por Harry Cohn para a Columbia Pictures. De seus 51 filmes (incluindo 11 documentários), os mais famosos são Aconteceu Naquela Noite (34), O Galante Mr. Deeds (36) e A Mulher Faz o Homem (39). A Felicidade Não Se Compra (47) ficará na história como o maior filme de “otimismo” já produzido.

EDDIE CANTOR

Ator americano (31 de Janeiro de 1892 - 10 de outubro de 1964) 72 anos.

Edward Israel Iskowitz nasceu num bairro pobre de Nova York e trabalhou em espetáculos de variedades desde a infância, tornando-se um dos mais brilhantes astros dos "Ziegfeld Follies" e musicais de sucesso. Seu primeiro filme foi Kid Boots (26), mas, sem som, ele não podia expressar todo seu talento. A primeira revista sonora de Ziegfeld, Glorifying the American Girl (29), deu uma amostra daquilo de que era capaz e que foi mostrado por inteiro na versão cinematográfica de Whoopee! (30), o primeiro musical de Samuel Goldwyn e o primeiro a apresentar números de dança de Busby Berkeley. Posteriormente, trabalhou em uma série de comédias musicais elaboradas, notadamente Meu Boi Morreu (32), Escândalos Romanos (33) e Ali Baba Goes to Town (37). Seus contemporâneos dizem que a eletrizante presença de Cantor nunca foi bem aproveitada no cinema, mas seu programa de rádio na década de 30 gozava de grande popularidade, o que teria contribuído para seu desencanto com filme repetitivos. Escreveu uma autobiografia em quatro volumes e recebeu um Oscar especial em 1956.

DYAN CANNON

Atriz americana (04 de Janeiro de 1937 - ) 77 anos.

Superficialmente uma loura estonteante com um traço de humor. Filha de um batista com uma judia, Samille Diane Friesen abandonou a Universidade de Washington,onde estudava antropologia, para se tornar modelo em Los Angeles, tendo interpretado papéis secundários em alguns filmes e na TV antes de se apresentar na Broadway. Durante alguns anos, viveu com Cary Grant, 35 anos mais velho, casando-se em 1965 (divorciaram-se em 1968) e tendo com ele uma filha. Ela voltou a fazer filmes, sendo indicada para o Oscar por Bob & Carol & Ted & Alice (69), que a projetou como grande atriz, e foi também indicada por O Céu Pode Esperar (78). Estreou como diretora em Number One (76), que tratava da curiosidade das crianças sobre seus corpos e as atitudes dos adultos. Em 1990, produziu, dirigiu, escreveu e atuou em The End of Innocence, um drama semi-autobiográfico.

CARLA CAMURATTI

Atriz e diretora (14 de Outubro de 1960 - ) 54 anos.

A influência da carioca Carla de Andrade Camuratti no cinema brasileiro, apesar do talento demonstrado na direção de Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (95), é muito maior, por enquanto, como atriz. Em Eternamente Pagú (88), dirigida por Norma Bengell, ela surpreendeu pela interpretação densa que emprestou ao personagem título. Antes, em Cidade Oculta (86) e A Estrela Nua (85), ela já havia chamado a atenção da crítica cinematográfica. No teatro, depois de sua participação em Drácula (86) e, principalmente, em Cartas Portuguesas (92), inseriu o seu nome entre as principais atrizes brasileiras deste século. Também em 1992, com O Corpo, foi destaque no Festival de Cartagena, onde o filme foi premiado. Desde 2007 é a presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

JANE CAMPION

Diretora e escritora neozelandesa (30 de Abril de 1954 - ) 60 anos.

Com o lançamento de O Piano (93), Campion tornou-se uma diretora conhecida internacionalmente. Formou-se em antropologia na Victoria University, na Nova Zelândia, e estodou arte em Sidney, Austrália, tendo começado a fazer filmes na Australian School of Film and Television em 1981, onde escreveu e dirigiu seu primeiro filme, Peel (82), um curta-metragem que recebeu a Palma de Ouro em Cannes (86). Seu primeiro longa-metraem de sucesso, Sweetie (89), rendeu-lhe o Prêmio Georges Sadoul,o Prêmio dos Críticos de Los Angeles e o Prêmio dos Críticos Australianos como melhor filme e melhor diretora. Mas foi o lírico, absorvente e angustiante Um Anjo em Minha Mesa (90), baseado na autobiografia da escritora Janet Frame, que projetou Campion mundialmente, recebendo sete prêmios no Festival de Veneza. O Piano (93), história da subjugação da mulher vitoriana vista através das experiências de uma surda-muda (Holly Hunter), foi indicado para o Oscar de melhor filme em 94. Campion é uma pessoa enigmática e viciada em trabalho que a todo custo preserva sua vida pessoal.

Américo Brasílio de Campos

Américo Brasílio de Campos (12 de agosto de 1835 — 28 de janeiro de 1900) 65 anos.

Foi um advogado,dramaturgo, jornalista, político e diplomata brasileiro. Formado pela Faculdade de Direito de São Paulo, foi promotor público e fez da imprensa uma tribuna para defender seus ideais abolicionistas e republicanos. De 1865 a 1874 foi diretor e redator do Correio Paulistano, de onde saiu para fundar em 1875, com Francisco Rangel Pestana, o jornal A Província de S. Paulo, que, com o advento da República, passou a chamar-se O Estado de S. Paulo. Em 1884, com José Maria Lisboa, fundou o Diário Popular. Proclamada a República, foi nomeado cônsul do Brasil em Nápoles, onde faleceu. Foi um importante defensor dos ideais republicanos e membro da Convenção de Itu.