terça-feira, 29 de julho de 2014

ROBERT BRESSON
ROBERT BRESSON
ROBERT BRESSON

Diretor francês ( 25/09/1901 - 18/12/1999 ) 98 anos.

Este enigmático, solitário e grande ator do cinema francês entrou na indústria cinematográfica como roteirista de C'etait un Musicien (33), após uma breve carreira como pintor. Seu primeiro filme importante foi Les Anges du Péché (42), rodado após ter passado um ano como prisioneiro de guerra na Alemanha. Sua reputação cresceu com Diário de um Padre do Campo (50), que recebeu o Prêmio Internacional no festival de Veneza. Com Um Condenado á Morte Escapou (56), foi premiado como melhor diretor em Cannes e com O Processo de Joana D'Arc (62) recebeu o Prêmio Especial do Júri de Cannes. Seu primeiro filme a cores, Une Femme Douce (69), a história de um agiota que vigiava sua esposa suicida, mostrava sua habilidade reconhecida no uso da narração para tratar de temas como a espiritualidade e a morte. Seu original Notes sur le Cinèmatographie foi publicado em 1975. Bresson tornou-se oficial da legião de honra em 1978.
RICHARD BURTON
RICHARD BURTON
RICHARD BURTON

Ator britânico ( 10/11/1925 - 05/08/1984 ) 59 anos.

Richard Jenkings trocou sua fama de melhor ator do teatro britânico, depois de Laurence Olivier, por um lucrativo estrelato no cinema e pela glamurosa vid como marido de Elizabeth Taylor. Seu filme de estréia foi The Last Days of Dowyn (49), durante o qual conheceu sua primeira esposa, a atriz Sibyl Williams. Continuou a trabalhar no cinema, teatro e televisão até que Cleópatra (63) finalmente o levou ao estrelato. Com ou sem Taylor, de quem se divorciou, casando-se novamente  e divorciando-se de novo, Burton brilhou especialmente em O Espião que Veio do Frio (65), Quem tem Medo de Virginia Woolf? (66), A Megera Domada (67) e Ana dos Mil Dias (69)-pelo qual foi indicado para um Oscar, Sua atuação em Equus (77) lhe rendeu mais uma indicação, mas seus últimos anos-ele morreu após fazer 1984 de Orwell (84)-foram menos expressivos.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

RICHARD BROOKS
RICHARD BROOKS
RICHARD BROOKS

Diretor, roteirista e produtor americano ( 18/05/1912 - 11/03/1992 ) 80 anos.
Após um período como articulista de esportes na Filadélfia e comentarista de rádio em Nova York, Brooks mudou-se para Los Angeles em 1941 para escrever textos para o rádio, tendo colaborado com roteiros antes de se engajar no corpo de fuzileiros navais durante a guerra. Posteriormente, foi aclamado por sua parceria com John Huston no roteiro de Paixões em Fúria (48). Estreou como diretor em Terra em Fogo (50), um forte suspense político. Por Sementes de Violência (55), uma crítica ao sistema escolar de Nova York, foi indicado para o Oscar de melhor roteirista. A estatueta só vira, entretanto, cinco anos depois, por seu trabalho em Entre Deus e o Pecado. Conquistou prestígio dirigindo aventuras como os faroestes Os Profissionais (66) e Risco de Uma Decisão (75). Também se notabilizou por ser capaz de extrair desempenhos excepcionais de seus atores, notadamente Elizabeth Taylor em Gata em Teto de Zinco Quente (58) e Diane Keaton em À Procura de Mr. Goodbar (77). Foi casado com a atriz Jean Simmons de 1960 a 1977.
MICHAEL CAINE
MICHAEL CAINE
MICHAEL CAINE

Ator britânico ( 14/03/1933 - )

Provavelmente, o astro de cinema britânico de maior sucesso nas últimas três décadas, as origens londrinas de Maurice Micklewright são evidentes. Em Zulu (64), como um funcionário de alta classe, deixou sua marca, mas foi no papel de um alegre Lothario em Alfie (66), contracenando com Laurence Olivier em Jogo Mortal (72) e com Julie Walters em O Despertar de Rita (83) que ele conseguiu ser indicado para o Oscar. Apesar de seu excelente desempenho em filmes tão diferentes como The Ipcress File (65), Golpe à Italiana (69), Get Carter (71) e O Homem Que Queria Ser Rei (75), durante o qual conheceu Shakira Baksh, sua segunda esposa, foi apenas após Hannab e Suas Irmãs (86) que Caine recebeu um Oscar. Atuações nos inexpressivos O Enxame (78) e Tubarão-A Vingança/Tubarão 87 (87) podem até ser ignoradas. Subestimado como ator, é conhecido por seu enfoque pragmático: "Primeiro, escolho os melhores; se nenhum aparece, escolho dentre os medíocres; e, se não surge nenhum, escolho aqueles dão para pagar o aluguel".
JAMES CAGNEY
JAMES CAGNEY
JAMES CAGNEY

Ator e dançarino americano ( 17/07/1899 – 30/03/1986 ) 87 anos.

Ele pode ter sido atarracado e feio, mas foi também o mais versátil dos astros: seus memoráveis delinquentes fanfarrões e agressivos transformavam-se em energéticos e charmosos dançarinos e cantores. Criado em um bairro pobre de Nova York, trabalhou como garçom, empregado de salão de bilhar e imitador de mulheres antes de começar a atuar no cinema. A Warner o contratou para fazer Sinner's Holyday (31), uma versão cinematográfica de seu sucesso na Broadway, "Penny Arcade". Seu bandido malvado de O Inimigo Público (31), famoso por esmagar um grapefruit no rosto de Mae Clarke, fez dele, juntamente com Edward  G. Robinson, o arquétipo do gângster de cinema. Com Edmund O'Brien e um estreante Humprey Bogart viveu o bandido durão em Anjos de Cara Suja (38). Antes havia interpretado o papel de Bottom em Um Sonho de Uma Noite de Verão (35) e recebeu o Oscar por sua atuação como George M. Cohan em A Canção da Vitória (42). Viveu no cinema a história de Lon Chaney em O Homem das Mil Caras e o capitão de um destroyer americano no Pacífico, em Mr. Roberts, com Henry Fonda e Jack Lemmon. Aposentou-se após um cômico tour de force como um gerente de vendas da Coca-Cola em Cupido Não Tem Bandeira (61), mas retornou 20 anos depois com um pequeno papel em Na Época do Regtime (81). Formou sua própria produtora em 1942, recebeu por sua carreira o primeiro prêmio do American Film Institute e foi condecorado pelo governo americano com a mais alta honraria civil, a Medalha da Liberdade.
PIERRE BRASSEUR
PIERRE BRASSEUR
PIERRE BRASSEUR

Ator francês ( 22/12/1905 - 16/08/1972 ) 67 anos.

Brasseur trabalhou em mais de 80 filmes. Seus personagens preferencialmente tangenciavam  a ironia e a sagacidade, principalmente nos filmes de Jacques Prèvert. Seu maior sucesso foi Cais das Sombras (38), quando foi comparado a Jean Gabin, um dos maiores atores do cinema francês. Filho de uma atriz, ele iniciou sua carreira no teatro aos 15 anos e chegou às telas aos 20. Aprendeu a arte de interpretar com Harry Baur. Escreveu ainda várias peças teatrais e uma autobiografia. É pai do ator Claude Brasseur.
PETER BROOK
PETER BROOK
PETER BROOK

Diretor britânico ( 21/03/1925 - )

Apesar de ser conhecido pelo público do cinema por sua selvagem visão da condição humana contida em O Senhor das Moscas (63), de William Golding, e em Marat/Sade (66), sua reputação é principalmente a de um crítico teórico do teatro britânico. Embora o cinema fosse fundamental par Brook, especialmente o realismo da Nouvelle Vague francesa, foi forçado por circunstâncias financeiras a se voltar para o teatro e a realizar filmes a partir de produções teatrais, como Rei Lear (70). Nascido em Londres e formado em Oxford, já dava mostras de qual seria sua futura carreira com um filme amador chamado Sentimental Journey (43), que foi logo seguido pelo dramático Dr. Faustus. Seu primeiro longa metragem foi Ao Pé do Cadafalso, realizado em 1953. Determinado a trazer os clássicos para a órbita do teatro contemporâneo, fundou o Experimental Centre for International Creation, onde estabeleceu workshops de improvisação. Recentemente, produziu um épico para a TV baseado na clássica saga indiana, o Mahabbarata.
NICOLAS CAGE
NICOLAS CAGE
NICOLAS CAGE

Ator americano ( 07/01/1964 - )

Preocupado em ser reconhecido no cinema apenas por seu sobrenome-é sobrinho de Francis Ford Coppola e seu nome original é Nicolas Coppola-ele o mudou em seu segundo filme. Cage abandonou o colegial e estreou na TV americana em 1981. Depois de representar alguns papéis secundários, como em O Selvagem da Motocicleta (83), ele mostrou pela primeira vez que merecia atenção. Trabalhou com o tio mais duas vezes-no fracassado filme sobre gângsters Cotton Club (84) e na comédia sobre viagem no tempo Peggy Sue-Seu Passado a Espera (86)-contudo, conquistou a fama por seu trabalho em Asas da Liberdade (84) e por seu papel romântico ao lado de Cher em Feitiço da Lua (87). Trabalhou com os irmão Cohen em Arizona Nunca Mais (87), e David Lynch, em Coração Selvagem (90).
MEL BROOKS
MEL BROOKS
MEL BROOKS

Diretor, escritor e ator americano ( 28/06/1926 - )

Melvin Kaminsky, seu nome verdadeiro, é um dos mais corrosivos autores do cinema americano. Em Primavera Para Hitler (68), seu primeiro filme, satirizou as produções da Broadway. Em O Jovem Frankenstein e Banzé no Oeste, ambos de 74, zombou da indústria cinematográfica e de quebra dos valores da sociedade americana. Em A Última Loucura de Mel Brooks (76) fez uma reverência aos pioneiros da comédia pastelão e em Alta Ansiedade (77) fez uma paródia de Alfred Hitchcock. Escritor de piadas para Sid Caesar, e um dos roteiristas da série de televisão Agente 86, dirigiu ainda A História do Mundo-Parte 1 (81), S.O.S. Tem Um Louco Solto no Espaço (87) e Life Stinks (91). Seu trabalho como produtor foi também significativo, desde O Homem Elefante (80), de David Lynch, até A Mosca (86), de David Cronenberg. Seu mais recente trabalho como diretor foi A Louca, Louca História de Robin Hood (93), uma sátira a todas as versões anteriores de Robin Hood. Mel Brooks é casado com a atriz de origem siciliana Anne Bancroft.
MARLON BRANDO
MARLON BRANDO
MARLON BRANDO

Ator, diretor e produtor americano (03/04/1924 - 01/07/2004) 80 anos.

É considerado um dos maiores cinematográficos de todos os tempos. Estudou no famoso Actor Studio, escola de arte dramática nova-iorquina. Consagrou-se primeiro no teatro, nos palcos da Broadway, com sua performance como Stanley kowalsky em Um Bonde Chamado Desejo, de Tenessee Williams, em 1947. Seu comportamento irreverente, rebeldia, juventude e boa aparência contribuíram para conquistar um grande apelo popular na década de 50. Seu primeiro filme foi Espíritos Indômitos (50). Sua primeira indicação para o Oscar coroou sua interpretação em Uma Rua Chamada Pecado (51). Viveu no ano seguinte o herói revolucionário mexicano Emiliano Zapata em Viva Zapata! (52), de Elia Kazan, além de atuar na adaptação da peça de Shakespeare, Júlio César (53). Seus melhores anos foram 1953 e 1954, com O Selvagem, Sindicato de Ladrões (seu primeiro Oscar) e Dèsirée, a Amante de Napoleão. Na década de 60, Brando montou uma produtora e estreou como diretor com o western A Face Oculta (61). Interpretou o imediato Fletcher Christian na filmagem de O Grande Motim (62). O filme fracassou mas, durante as filmagens, no Taiti, ele conheceu a dançarina Talita, com quem se casou. Voltou às telas como um agente britânico interessado em desestabilizar o domínio português em um fictício Caribe colonial em Queimada! (70), do italiano Gillo Pontecorvo. O Poderoso Chefão (72), de Francis Ford Coppola, que lhe deu o segundo Oscar (apesar de ele ter se recusado a receber o prêmio para chamar atenção para os problemas dos índios americanos), e O Último Tango em Paris (72) o levaram novamente ao sucesso de crítica e público. Recluso em uma ilha que comprou próximo ao Taiti, nos anos 70 ele ainda atuou em Duelo de Gigantes (76), Superman-O Filme (78) e Apocalypse Now (79). Após um longo hiato nas telas, reapareceu em A Dry White Season (89), que lhe valeu uma indicação para o Oscar de melhor ator coadjuvante em Um Novato na Máfia. Voltou a trabalhar recentemente, em Don Juan de Marco (95),mas sua vida pessoal tem sido marcada por escândalos e tragédias. Seu filho foi preso por homicídio e sua filha, recentemente se suicidou.
LUIS BUÑUEL
LUIS BUÑUEL
LUIS BUÑUEL

Diretor e produtor espanhol ( 22/02/1900 - 29/07/1983 ) 83 anos.

Seu curta-metragem surrealista Um Cão Andaluz (28), feito em parceria com Salvador Dali, anunciou o surgimento de um dos mais cultuados cineastas da história do cinema. Seu humor sombrio e sua sensibilidade anárquica são tipicamente espanhóis, embora ele tenha vivido muito pouco tempo na Espanha. Mudou-se para Paris em 1925 e se estabeleceu no México em 1946, depois de ter trabalhado em Hollywood como dublador. Viridiana (61), a história do despertar de uma noviça virginal, que apresenta uma imitação da "Última Ceia" de Leonardo da Vinci composta por mendigos e loucos, causou revolta suficiente para fechar a companhia produtora do filme e impedir que ele fosse passado na Espanha até 1974. Fetichismo, prostituição, repressão religiosa e hipocrisia são assuntos típicos de Buñuel, abordados sempre com um estilo direto e objetivo. Foi, na verdade, um grande subversivo, cujo gênio expôs as ironias da fraqueza  humana. Recebeu o Oscar de melhor filme estrangeiro por O Discreto Charme da Burguesia (72).
LOUISE BROOKS
LOUISE BROOKS
LOUISE BROOKS
Atriz americana ( 14/11/1906 - 08/08/1985 )

Dançarina experiente, foi uma Ziegfeld Girl antes de ser contratada por Hollywood. Alcançou a fama com A Girl in Every Port (28) e, depois, andando em trens de carga vestida de menino, em Beggars of Life (28). Seu desempenho mais famoso foi no papel de Lulu, a mulher fatal de A Caixa de Pandora (28), ápice de sua carreira. Depois desse papel, vítima de sua própria intransigência, decaiu a ponto de ser humilhada por Harry Cohn, que a colocou como corista em um musical de Grace Moore e se aproveitou financeiramente de sua decadência. Solitária e reclusa, passou a escrever artigos críticos sobre cinema e, em 1982, publicou seu conceituado livro de memórias Lulu in Hollywood.
JEFF BRIDGES
JEFF BRIDGES


JEFF BRIDGES
Ator americano ( 04/12/1949 - )

O mais brilhante ator da família Bridges, seu pai Lloyd ficou famoso como o mergulhador herói Mike Nelson da série de televisão Aventuras Submarinas. Jeff criou um acervo respeitável de personagens com destaque para Tucker, de Francis Ford Coppola, quando ele empresta realismo ao sonho do visionário empresário americano destruído pelo cartel de Detroit. Outras interpretações marcantes tiveram lugar em Cutter's Way (81), Susie e os Baker Boys (89), e em O Pescador de Ilusões (91), de Terry Gilliam. Destacou-se ainda em A Última Sessão de Cinema (71), Paixões Violentas ( 84) e O Fio da Suspeita ( 85).
GEORGE BURNS
GEORGE BURNS
GEORGE BURNS
Ator americano ( 20/01/1896 - 09/03/1996 ) 100 anos.

Praticamente o último elo remanescente com o vaudeville e a sorridente personificação de uma Hollywood mais inocente, Nathan Bimbaum (seu nome verdadeiro) atuou no London Palladium e em Las Vegas. Famoso por seus charutos, tiradas espirituosas e charme com as mulheres, Burns voltou às telas do cinema em The Sunsbine Boys (75), após um "pequeno" intervalo de 35 anos, recebendo um Oscar por sua atuação. Na época do espetáculo de variedades, fez parte de um quarteto de cantores mirins antes de tentar os patins e, depois, a comédia, estilo que o consagrou em 1925, com a memorável parceria com Gracie Allen. Eles se casaram e logo fizeram os Estados Unidos rir no rádio, na televisão e no cinema. Os filmes Big Broadcast (32,36,37), Love In Bloom (35) e College Swing (38) estão entre seus longas-metragens e,  em The Sunsbine Boys, a vida de Burns faz paralelo com seu papel de um artista carismático forçado a se aposentar. Em Going in Style (79), Burns faz o papel de um aposentado que, juntamente com dois amigos, despreza a inevitabilidade da velhice.
FLORINDA BULCÃO
FLORINDA BULCÃO
FLORINDA BULCÃO
Atriz brasileira (15/02/1937 - )

Cearense de Uruburetama, é filha de deputado e neta de padre pelo lado materno. Viveu em Fortaleza, no Rio e hoje é cidadã do mundo. Foi para a Itália em 1968, descoberta para o cinema por Luchino Visconti. Mudou de país e de nome. Passou a se chamar Florinda Bolkan. No seu primeiro filme, Candy, contracenou com o beatle Ringo Star. Depois dele, já fez mais de 40 filmes. Em Vacanza foi dirigida por Vitório de Sica. Fez aquele que pode ser considerado um dos seus melhores trabalhos, Investigação Sobre um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita, sob a direção de Elio Petri. Enrico Maria Salermo dirigiu-a em Anônimo Veneziano. Contracenou com atores do nível de Jean Louis Trintignanti, John Cassavetes e Anie Girardot. A exemplo de Sophia Loren, Cláudia Cardinale e Mônica Vitti, também ganhou por tres vezes o "Donatello", o Oscar do cinema Italiano. É mulher extremamente sensual, sofisticada e de muito talento. De Sica quando a contratou para fazer Amargo Despertar, o filme que iria lançá-la no mercado norte-americano, teve esta frase: "Escolhi você porque seus olhos são de quem já conheceu a fome". A resposta de Florinda: "Quem nasce no Ceará traz uma carga de verdade muito dura e forte".
ELLEN BURSTYN
ELLEN BURSTYN
ELLEN BURSTYN
Atriz americana ( 07/12/1932 - )

Edna Rae Gilhooley foi uma veterana do teatro de revista, de séries de TV e do Actors Studio. Já estava com quase 40 anos quando causou impacto no filme A Última Sessão de Cinema (71), de Peter Bogdanovich, no qual faz o papel da mãe sensual e frustrada de Cybill Shepherd e que lhe rendeu a primeira de suas indicações para o Oscar. Sua atuação mais marcante, entretanto, foi como a desesperada amante desprezada em The King of Marvin Gardens (72). Em 1974, auge da sua carreira, recebeu o Oscar por seu papel da viúva vulnerável e cansada que viaja esperançosa em Alice Não Mora Mais Aqui- um filme que ela mesma desenvolveu, produziu e para o qual convidou o diretor Martin Scorsese. Na Broadway, fez o papel que lhe deu o prêmio Tony e que reprisou no cinema em Tudo Bem, No Ano que Vem (78), com Alan Alda. Dentro das limitadas oportunidades de papéis disponíveis para uma atriz de meia-idade, Burstyn deu uma contribuição especial com seu retrato de uma mulher magoada mas desafiadora, mantendo-se firme mesmo contra o excesso de efeitos especiais em O Exorcista (73). Ainda trabalhou como dirtora artística do Actors Studio e como presidente da Actors Equity.
CLARENCE BROWN
CLARENCE BROWN
CLARENCE BROWN
Diretor americano ( 10/05/1890 - 17/08/1987 ) 97 anos.
Após trabalhar como assistente do diretor Maurice Tourneur, Brown ficou famoso com A  Águia (25), estrelado por Rodolfo Valentino. Na MGM, tornou-se um diretor respeitado trabalhando, em especial, com Greta Garbo em alguns de seus melhores filmes, inclusive Inspiração (31) e Ana Karenina (35). Ficou conhecido como uma das poucas pessoas capazes de contentar a caprichosa atriz. Sua assossiação com a MGM estendeu-se até a década de 50 e seus dramas rurais, como Virtude Selvagem (46) e O Mundo Não Perdoa (49), mantiveram seu prestígio.  Após sua aposentadoria do cinema, em meados da década de 50, fundou o Clarence Brown Theatre for the Performing Arts na Universidade do Tennessee.