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MARLON BRANDO |
MARLON BRANDO
Ator, diretor e produtor americano (03/04/1924 - 01/07/2004) 80 anos.
É considerado um dos
maiores cinematográficos de todos os tempos. Estudou no famoso Actor Studio,
escola de arte dramática nova-iorquina. Consagrou-se primeiro no teatro, nos
palcos da Broadway, com sua performance como Stanley kowalsky em Um Bonde
Chamado Desejo, de Tenessee Williams, em 1947. Seu comportamento irreverente,
rebeldia, juventude e boa aparência contribuíram para conquistar um grande
apelo popular na década de 50. Seu primeiro filme foi Espíritos Indômitos (50).
Sua primeira indicação para o Oscar coroou sua interpretação em Uma Rua Chamada
Pecado (51). Viveu no ano seguinte o herói revolucionário mexicano Emiliano
Zapata em Viva Zapata! (52), de Elia Kazan, além de atuar na adaptação da peça
de Shakespeare, Júlio César (53). Seus melhores anos foram 1953 e 1954, com O
Selvagem, Sindicato de Ladrões (seu primeiro Oscar) e Dèsirée, a Amante de
Napoleão. Na década de 60, Brando montou uma produtora e estreou como diretor
com o western A Face Oculta (61). Interpretou o imediato Fletcher Christian na
filmagem de O Grande Motim (62). O filme fracassou mas, durante as filmagens,
no Taiti, ele conheceu a dançarina Talita, com quem se casou. Voltou às telas
como um agente britânico interessado em desestabilizar o domínio português em
um fictício Caribe colonial em Queimada! (70), do italiano Gillo Pontecorvo. O
Poderoso Chefão (72), de Francis Ford Coppola, que lhe deu o segundo Oscar
(apesar de ele ter se recusado a receber o prêmio para chamar atenção para os
problemas dos índios americanos), e O Último Tango em Paris (72) o levaram
novamente ao sucesso de crítica e público. Recluso em uma ilha que comprou
próximo ao Taiti, nos anos 70 ele ainda atuou em Duelo de Gigantes (76),
Superman-O Filme (78) e Apocalypse Now (79). Após um longo hiato nas telas,
reapareceu em A Dry White Season (89), que lhe valeu uma indicação para o Oscar
de melhor ator coadjuvante em Um Novato na Máfia. Voltou a trabalhar
recentemente, em Don Juan de Marco (95),mas sua vida pessoal tem sido marcada
por escândalos e tragédias. Seu filho foi preso por homicídio e sua filha,
recentemente se suicidou.